Aos noventa e dois anos e com a audição prejudicada, Marian Leatherby ganha uma corneta auditiva de sua melhor amiga. Com auxílio do aparelho, Marian descobre que seu filho, nora e neto têm planos soturnos: não suportando mais conviver sob o mesmo teto que ela, a família se articula para mandá-la a um asilo. Mas o lugar em questão não é uma instituição comum - os edifícios residenciais têm formato de bolo de aniversário, de cogumelos e de iglus. Lá, Marian embarca em uma jornada imprevisível, em que descobre fenômenos como a Freira Piscando, a Rainha Abelha, a entrada para um submundo e um assassinato misterioso. Considerada a última das mulheres surrealistas, a pintora, dramaturga e romancista Leonora Carrington foi uma artista audaciosa e revolucionária. A corneta é a grande chave de sua obra anárquica e repleta de alusões. “A leitura de A corneta nos liberta da triste realidade do cotidiano.” - Luis Buñuel “Um dos romances mais originais, divertidos, agradáveis e visionários do sé