O ódio floresce sem limites, invade o planeta. Passamos da era da bomba H à era das bombas humanas. Manhattan 2001, Madri e Beslan 2004. Jerusalém, Bagdá, Columbine, Virgínia. O desejo de destruir prolifera. Em \"O discurso do ódio\", o pensador francês André Glucksmann inaugura a questão filosófica primordial do nosso século - viver é sobreviver ao ódio. Não há mais um equilíbrio do terror que, no passado, era mantido pelas grandes potências. O desequilíbrio dos terrorismos dissemina um poder de destruição universal ao alcance da grande maioria. Um ódio tão fragmentado é estruturado como um discurso que responde a tudo e a todos - quando algo vai mal, não busquem mais a razão disso!