No distópico Lisarb, um Brasil revirado pelo avesso, vimos, no primeiro volume desta saga– 2038, publicado em 2016 – que os costumes haviam se degradado, num mundo em que a corrupção era uma variável da economia, da política e do próprio tecido social.
Este volume 2 da saga, 2047, está sintonizado com a crise que vivemos hoje. Quase 10 anos após os protestos de 2038 e a derrocada do Partido Ético e Verdadeiro – PEV, o jornalista Alex Tedesco volta ao país para coordenar a campanha de Cairo Góes à presidência da República e tentar desalojar do poder o mentecapto Lair Montanaro.
O romance narra as desventuras de um país mergulhado na farsa e no desengano. Engana-se quem pensa que trata do futuro. Aqui está o presente do futuro, ou vice-versa, o futuro do presente – o presente de desgraças e desalento de um país em que tudo parece andar para trás.
Temos uma pandemia, a doença Rened-47, a luta pela vacina, boicotada pelos negacionistas, e a eleição presidencial próxima. Os candidatos: L